O Senhor da Vida te chamou para viver na plenitude da VIDA, que Ele nos prometeu... Preparastes aqui seu banquete de eternidade... Aí serás alimentada para sempre – “Eu Sou o Pão da Vida, quem come deste Pão viverá para sempre...” Assim será assegurada a preocupação da pequena Sophia Maia Pessoa, de 4 anos, aluna do Pré-Escolar I, do Instituto Imaculada Conceição; a quem tanto acolhestes e fostes por ela acolhida que me disse: Ir. Ângela a Ir. Alfreda morreu né, ela não vai mais me abraçar? Como ela vai comer? Ela não vai voltar não? E assim, na simplicidade das crianças e adolescentes, acolhíamos as expressões de carinho e amor: no momento em que estava sendo velada, estava lá um adolescente – José Coca – 11 anos, aluno da 6ª série, sentado no primeiro banco da capela, o mais próximo do caixão; com sua camiseta da “Infância Missionária” e sua dezena do “Terço missionário” na mão rezando, profundamente compenetrado. Aproximei-me e perguntei: você está rezando por nossa irmã? E choramos... E ele disse: eu não falava muito com ela e nem ela comigo, mas a via sempre na cantina e na nossa paróquia Imaculada Conceição. Eu trouxe aquela flor para ela e apontou para o caixão, onde havia colocado. E perguntou com tristeza: irmã a senhora me assegura que esta flor que eu trouxe pra ela vai junto com ela? E eu respondi: sim, com certeza, pode ficar tranqüilo. Este adolescente é coroinha, serve o altar de nossa igreja e logo pensou e disse: se o padre for celebrar a missa e precisar de ajuda eu vou ajudar, vou servir o altar e saiu para falar com o Pe. Frico. Passou o dia todo no velório – conosco – Fui agradecê-lo por este gesto e ele disse: eu gostava muito dela. Ainda, a jovem Natália Lima, do Ensino Médio, abraçou-me aos prantos dizendo-me: irmã nossa irmãzinha parou de sofrer; ela foi a Irmã que deu um jeito no meu pai.
Deixastes um VAZIO... Onde estávamos juntas, sinto a sensação de que alguém está faltando... É verdade, falta a sua presença física; porém, na fé e na força do Ressuscitado continuas presente com sua presença acolhedora, com seu sorriso de alguém feliz, realizada, amante da vida, doada-entregue totalmente aos pobres, ao Reino, mulher de fé, inspirada na grande Mulher - Maria, a Serva Fiel.
Sentimos sua falta, mas experimentamos a alegria de tudo que vivemos na caminhada de nossa comunidade; afinal fostes e continuarás sendo a irmã-amiga que sempre encontramos no cotidiano da vida.
Ir. Alfreda nossa eterna gratidão por sua preciosa presença! “Presença que fará falta entre nós”, como disse nossa psicóloga Adriana Pessoa.
TI AMAMOS!
Tuas Irmãs Ir. M. Juliana, Ir. M. Cláudia, Ir. M. Raquel, Ir. M. Cirlanda,
Ir. M. Clélia, Ir. M. Sandra Regina e Ir. Ângela Maria
A Congregação das Servas de Maria Reparadoras, teve sua origem,no final do século XIX, em Vidor,Província de Treviso, na Itália,Por iniciativa de Madre M. Elisa Andreoli, de Margarida Ferraretto, sua mãe e de outras duas companheiras, todas desejosas de consagrar-se ao Senhor, no serviço filial á Mãe de Deus e dos irmãos e irmãs.
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